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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

TEATRO ESTRANHO!


Olá pessoal! Governadores da Arte! Lembram-se do Filme Um Amor Para Recordar? Como poderíamos esquecer não é? Lógico que excluem-se de nós aqueles que não são muito admiradores dos filmes românticos, heheheh, mas em todo caso sempre há um sentimento pra guardar! O fato é que ano passado, no Encontrart, com o pessoal do Ministério Jeová Nissi de Campinas -SP, estávamos tendo aulas de direção em meio às várias oficinas realizadas, e em uma destas aulas com a professora Cris, perguntou-nos se lembrávamos de alguns filmes que falara naquela hora. A maioria dos filmes eram passados em branco em nossas memórias e poucos levantavam a mão dizendo lembrar, porém quando foi dito sobre o filme: "Um Amor Para Recordar" A maioria se mostrou lembrar e ainda muitos se emocionaram com um suspiro romântico!hehehe

Naquele momento a Cris nos perguntou por que não nos lembrávamos tanto de outros filmes como o de "Um Amor Para Recordar"... Todos pensaram, pensaram e pensaram, e ela respondeu que isso acontecia devido o filme ser diferente dos outros. Mas como diferente??? No caso de um filme de romance como aquele, todos esperavam ver um final feliz com o par romântico e isso não aconteceu, todos aguardaram algo que sempre vêem nos filmes e se enganaram após assistir o mesmo.

Aprendemos com isso que grandes mensagens teatrais "cotidianas" não devem ser passadas nas mesmices da "vida cotidiana", onde os bêbados bebem, o pastor prega, o rebelde se converte, e coisas normais acontecem como na vida lá fora dos palcos. As pessoas precisam de coisas diferentes para fixar a mensagem na cabeça e se esquecerem jamais, estamos fazendo muitos teatrinhos iguais, é tudo a mesma coisa, é chato!!! Não precisa nem assistir pois as pessoas sabem o que no fim acontece...

Chega disso. Devemos pensar como o grande teatrólogo Bertold Brecht pensava. Ele dizia: Estranhem o que não for estranho. Tomem por inexplicável o habitual. Sintam-se perplexos ante o cotidiano. Traduzo isto como: Ache estranho o que for normal e ache normal o que for estranho. Estou adaptando-me a este modo de pensar deste diretor alemão pois percebi há um tempo que é necessário, moramos num país de pouca cultura cênica, onde é raro teatros tão cotidianos passarem uma mensagem através do amadorismo e nossas mensagens de amor cristão e salvação jamais podem ser esquecidos.

1 comentários:

Vina (Marcos Arouca) disse...

Falow Caio!!!
Mandow bem nesse post!!!
Vamos fazer diferente...
Vamos fazer a diferença...
Vamos marcar nossa geração, por meio das Artes Cênicas!!!
Issoae brother!!!
Abraços!!!